quinta-feira, 11 de outubro de 2012


Naruto

Naruto (ナルト?) é uma série de animê e mangá criada por Masashi Kishimoto e serializada na revista semanal Shonen Jump desde 1999. Recebeu adaptação para animê em 2002, produzida pelo Studio Pierrot e exibida pela TV Tokyo, seguida de Naruto Shippuden em fevereiro de 2007, correspondente à segunda parte do mangá. A trama gira em torno de Naruto Uzumaki, um jovem ninja que constantemente procura por reconhecimento e tem o sonho de se tornar um Hokage, o líder máximo e mais poderoso de sua vila.

Sinopse

Naruto Uzumaki é um menino que vive em Konohagakure no Sato ou simplesmente Konoha ou Vila Oculta da Folha, a vila ninja do País do Fogo. Quando ainda bebê, Naruto teve aprisionada em seu corpo a Kyuubi no Youko por Minato Namikaze (quarto Hokage, e seu pai), com a finalidade de salvar a Vila da Folha. Desde então, Naruto é visto por muitas pessoas como um monstro, não só pelos familiares das pessoas mortas pela Kyuubi, mas também por pessoas que não toleram suas brincadeiras, já que o mesmo é extremamente hiperativo, incompreendido e solitário. Naruto sonha em se tornar o Hokage de sua vila, um ninja poderoso e respeitado, para assim poder ser reconhecido por todos.
Ele entra na academia ninja, onde sofre com as notas baixas, mas é ajudado por seu professor, Iruka Umino, que posteriormente se torna seu amigo. Consegue finalmente se tornar Gennin, e a partir daí passa a ser ensinado por um JouninKakashi Hatake, e forma uma equipe comSasuke Uchiha (que no começo não se dão bem) e Sakura Haruno, sua grande paixão.

Produção e recepção

Produção

O autor da série, Masashi Kishimoto, primeiro autorizou o one-shot de Naruto em agosto de 1990 na revista Akamaru Jump.[1][2] O Narutooriginal tinha uma temática significante de amizade e confiança. No início da história, nem Naruto e nem Kuroda confiavam em ninguém, mas no final os dois se tornam amigos e passam a confiar um no outro. Apesar dos bons resultados na pesquisa com leitores depois do lançamento, Kishimoto pensou: "a arte está ruim e a história uma bagunça!". Kishimoto também revelou que ele estava originalmente trabalhando no mangá Karakuri para o Hop Step Award quando, insatisfeito com as mudanças da história, decidiu trabalhar em algo diferente, o que o levou a criar Naruto.
Quando estava a criar a história de Naruto, Kishimoto olhou para outros mangás do estilo shonen para influenciar o seu trabalho, apesar dele tentar tornar seus personagens serem únicos o máximo possível.[3] A separação dos personagens em diferentes times teve a intenção de dar a cada grupo um sabor especial. Kishimoto queria que cada membro fosse "extremo", tendo uma grande quantidade de aptidão em um atributo mas não tendo talento em outro.[4]
A inserção dos vilões na história foi principalmente para agir como contra-partes para os valores morais dos personagens. Kishimoto admitiu que esse foco em ilustrar as diferenças de valores nos vilões foi tão importante na hora da criação dos vilões que "Eu não pensei realmente como eles seriam em combate".[5] Quando desenhava os personagens, Kishimoto seguiu um processo de cinco partes que ele seguia continuamente: "concept and rough sketch, drafting, inking, shading, and coloring". Esses passos foram usados quando ele desenhou o mangá atual e fez as ilustrações coloridas dos tankobon, as capas da Weekly Shonen Jump, e outras mídias, mas as ferramentas que ele usava mudavam ocasionalmente.[6] Por exemplo, ele usou um "airbrush" em uma ilustração para uma capa da Weekly Shonen Jump, mas decidiu não usar mais para desenhos futuros por causa da grande quantidade de correções que era necessário.[7]
Kishimoto também falou que precisa definir algumas regras para ele poder criar a história mais facilmente. Kishimoto queria representar a tradição do zodíaco chinês, que tem uma grande presença no Japão, assim criando os símbolos com as mãos usados para fazer os jutsus. Quando Kishimoto estava criando o cenário da série ele inicialmente se concentrou em fazer o design da Vila da Folha, o ambiente inicial da série.
Kishimoto falou que o design da Vila da Folha foi criado "bem espontaneamente sem muitas reflexões", apesar dele admitir que o cenário é baseado na sua casa na Prefeitura de Okayama no Japão. Sem ter um período de tempo específico, Kishimoto incluiu elementos modernos na série como lhe convinha, mas especificamente excluindo as armas projéteis e os veículos. Para o material de referência, Kishimoto fez sua própria pesquisa na cultura japonesa - e as incluiu em seu trabalho.[8] Quanto a tecnologia, Kishimoto falou que Naruto não teria armas de fogo. Ele disse que talvez incluisse automóveis, aviões, e computadores com pouco poder de processamento.[9] Ainda confirmou em uma outra entrevista que pensa no último capítulo da série dando um grande desfecho para a trama.[10]

Recepção

Naruto tem sido bem recebido tanto no Japão como nos Estados Unidos. Até o volume 50 o mangá já vendeu mais de 100 milhões de cópias no Japão, com isso Naruto é o quinto mangá da Shonen Jump a alcançar esta marca.[11] A série de mangá Naruto se tornou uma das séries de maior sucesso da Viz,[12] tendo quase 10% das vendas de todos os mangás de 2006.[13] O sétimo volume lançado pela Viz se tornou o primeiro mangá a ganhar o Quill Awards quando este ganhou o prêmio pelo "Best Graphic Novel" em 2006.[13] O mangá também apareceu naUSA Today Booklist com o volume onze tendo o título de melhor série de mangá, até ser ultrapassado pelo volume vinte e oito, que conquistou a 17ª posição na primeira semana de lançamento em março de 2008.[14][15][16] O volume vinte e oito também é um dos volumes com o melhor lançamento de todos os mangás há anos, e atualmente é o título de mangá mais vendido de 2008.[17] Em abril de 2007, o volume catorze ganhou o prêmio da Viz de "Manga Trade Paperback of the Year".[18]

Mangá

Naruto foi lançado na revista da ShueishaWeekly Shonen Jump em 1999.[19] Os primeiros 238 capítulos são conhecidos como "parte 1", e constituem a primeira parte da história de Naruto. Os capítulos 239 a 244 são uma série gaiden focalizando o histórico do personagem Kakashi Hatake. Todos os capítulos subsequentes pertencem a "parte 2", que continua a história, se passando três anos depois. O mangá também lançou algumas histórias extras, se focando no personagem Rock Lee, até agora com dois capítulos.
Também a adaptação para inglês do mangá Naruto é licenciado pela Vize publica na versão que ha própria Viz faz na revista Shonen Jump.Para poder compensar a diferença de lançamento entre inglês e japonês, a Viz anunciou a campanha "Naruto Nation", seriam lançados três volumes por mês assim ficaria nos últimos quatro meses de 2007.[20] Cammie Allen, gerente de produtos da Viz, comentou que "Nosso maior motivo (para acelerar o calendário) é alcançar o calendário de lançamentos do Japão para dar aos nossos leitores uma experiência similar aos dos leitores japoneses".[20][21]
Até maio de 2008, 42 tankobon foram lançados pela Shueisha no Japão, sendo os primeiros vinte e sete pertencendo a "parte 1", e os outros quinze a "parte 2". O primeiro tankobon foi lançado em 3 de março de 2000.[22] e o tankōbon 44 lançado em 4 de Novembro de 2008.[23] Além disso, quatro tankobon, cada um contendo um animangá baseado em um dos quatro primeiros filmes de Naruto foram lançados pela Shueisha.[24][24][25][26] A empresa Viz também já lançou trinta volumes da adaptação em inglês do mangá.[27] Além disso, Viz Media lançou todos os vinte e sete volumes em um "box", assim constituindo toda a "parte 1" da história de Naruto em 13 de novembro de 2007.[28]

No Brasil

No BrasilNaruto é publicado pela editora italiana Panini Comics desde maio de 2007,[29] vendido nas bancas ou por assinatura.[30] A "parte 1" do mangá foi finalizada em julho de 2009, com todos os 27 volumes. E a "parte 2" iniciada no mês seguinte, em agosto. Após o sucesso deNaruto a Panini lança uma nova versão do mangá; Naruto Pocket, originalmente uma reedição do mangá Naruto no formato original dostankobons (11,4 cm x 17,7 cm, formato A dos livros de bolso),[31] publicação essa anunciada para junho de 2009.[32] A primeira aparição nacional de Naruto Pocket foi em um comercial que estorou no ar no Cartoon Network em abril de 2010, um mês antes da primeira edição do mangá. O comercial dizia a facilidade da versão pocket e o bônus da primeira edição com um pôster da série. A edição brasileira do mangá, assim como vários outros títulos, é publicada no tradicional formatinho brasileiro (13,5 cm x 21 cm).[31][33].

Animê

Naruto

A adaptação para animê de Naruto contou com 220 episódios exibidos semanalmente entre 3 de outubro de 2002 e 8 de fevereiro de 2007 pela TV Tokyo, finalizando com nove temporadas, correspondente a primeira parte do mangá (ou "parte 1"). No Brasil, a série estreou em 1 de janeiro de 2007 pelo Cartoon Network, na edição norte-americana da licensiadora VIZ Media. Meses depois a série começou a ser exibida pelo SBT em 2 de julho de 2007. Foi exibida pelo Cartoon Network durante quatro anos, encerrando em 18 de abril de 2011.[34]
Fonte:wikipedia



Cavaleiros Dos Zodiaco


Saint Seiya (em japonês: 聖闘士星矢, transl. Seinto Seiya, lit. "Santo Seiya"*), conhecido nos países lusófonos como Os Cavaleiros do Zodíaco, é uma série japonesa de mangá, escrita e ilustrada por Masami Kurumada, publicada na revista Weekly Shōnen Jump de 1986 a 1991 e adaptada para anime pela Toei Animation de 1986 a 1989.
A história mostra cinco guerreiros místicos chamados de "Cavaleiros" (ou "Saints" no original) que lutam vestindo "Armaduras" (ou "Cloths") sagradas baseadas nas diversas constelações que protegem cada um dos guerreiros. Os Cavaleiros têm como missão defender a reencarnação da deusa grega Atena em sua batalha contra outros deuses do Olimpo que pretendem dominar a Terra.
Tanto o mangá original quanto sua adaptação em anime fizeram muito sucesso no Japão e em diversos países da Europa e América Latina, incluindo FrançaItáliaEspanhaPeruArgentinaColômbiaChileBrasil e República Dominicana. Quatro filmes da série foram exibidos em cinemas japoneses. O anime foi cancelado em 1989, deixando uma das sagas do mangá sem adaptação. Porém, em 2002, a Toei Animation continuou o anime com três séries OVA (a última teve fim em 2008) e um quinto filme foi exibido em 2004.

Enredo


O enredo se concentra em um órfão chamado Seiya, forçado a ir ao Santuário na Grécia para obter a Armadura de Bronze de Pégaso, uma veste usada pelos 88 guerreiros da deusa grega Atena, conhecidos como Cavaleiros. Após despertar o poder dos Cavaleiros, uma essência espiritual que se originou com o Big Bang, Seiya rapidamente se torna o Cavaleiro de Pégaso e volta ao Japão para encontrar sua irmã mais velha. Como a jovem havia desaparecido no mesmo dia em que Seiya foi para o Santuário, Saori Kido, a neta do homem que enviou todos os órfãos para treinar, faz um trato com ele e o pede que participe de um torneio chamado de Guerra Galática, onde os órfãos que sobreviveram e se tornaram Cavaleiros de Bronze devem lutar para ganhar a mais poderosa Armadura: a Armadura de Ouro de Sagitário. Se Seiya vencesse o torneio, Saori iniciaria uma busca por sua irmã.
O torneio é interrompido pelo vingativo Cavaleiro de Fênix, Ikki, que deseja eliminar qualquer traço que o ligue às pessoas que o forçaram a seguir seu treinamento. Ele rouba partes da Armadura de Sagitário e enfrenta os Cavaleiros de Bronze restantes, Seiya, Shun, Shiryu e Hyoga. Com a derrota de Ikki, os Cavaleiros de Bronze são atacados pelos Cavaleiros de Prata, enviados pelo Grande Mestre do Santuário para eliminá-los. Enquanto vencem as batalhas, os Cavaleiros de Bronze descobrem que Saori é a reencarnação de Atena e que o Grande Mestre tentou matá-la ainda bebê. O Cavaleiro de Ouro de Sagitário, Aiolios, salva Saori, mas é morto logo depois. Antes disso, entrega Saori ao seu avô adotivo. Decididos a apoiar Saori, os Cavaleiros partem para o Santuário para enfrentar o Grande Mestre, mas antes de sua chegada, Saori é gravemente ferida por uma flecha. Os Cavaleiros acreditam que o Grande Mestre pode curá-la e tentam encontrá-lo, mas são confrontados por diversos Cavaleiros de Ouro no caminho. Depois de diversas batalhas, Seiya chega ao templo do Grande Mestre e descobre que ele é o Cavaleiro de Ouro de Gêmeos, Saga, que matou o Grande Mestre em busca de poder. Com a ajuda do Cosmo de seus amigos, Seiya derrota Saga e usa o escudo da estátua de Atena para curar Saori. Logo depois, Saga comete suicídio como forma de se punir.
Na segunda saga do mangá, o deus dos mares Poseidon reencarna no corpo de Julian Solo com o objetivo de alagar a Terra. Saori vai até seu templo, onde Julian a aprisiona. Seiya, Hyoga, Shun e Shiryu vão até o templo e enfrentam os subordinados de Julian, os Marinas. Enquanto isso, Ikki descobre que o responsável por esta guerra é o irmão de Saga, Kanon de Gêmeos, que manipulou Julian. Durante a batalha final, o espírito de Poseidon desperta dentro de Julian e consegue derrotar seus oponentes. Salva pelos Cavaleiros, Saori guarda a alma de Poseidon em sua ânfora.
A última saga do mangá mostra a ascensão de Hades, deus do submundo e o maior inimigo de Atena, após se libertar de sua prisão. Ele revive os Cavaleiros de Ouro e o Grande Mestre Shion de Áries e os envia ao Santuário para matar Atena. Os Cavaleiros de Ouro que restam conseguem rechaçar o ataque, mas Saori comete suicídio. Ela faz isso para ter acesso ao submundo e enfrentar Hades com a ajuda de seus Cavaleiros. Shion revela que a intenção real dos Cavaleiros revividos era entregar a Saori sua própria Armadura, e a entrega para o grupo de Seiya antes de morrer novamente. No submundo, os Cavaleiros de Bronze enfrentam os Espectros de Hades. Na batalha final contra o deus da morte, os Cavaleiros adquirem as Armaduras Celestiais e juntamente com Saori, matam Hades. Porém, Seiya se sacrifica ao receber o ataque final de Hades e os Cavaleiros voltam para a Terra com seu corpo.

Produção e recepção

Quando Masami Kurumada estava no processo de criação do mangá, o nome do cavaleiro de pégaso seria Rin, e o título "Ginga no Rin" (Rin da Galáxia). Entretanto, depois Kurumada mudou o nome do personagem para Seiya, por julgá-lo mais adequado, isto porque em kanji, Seiya significa "flecha estelar" (uma referência à constelação de sagitário, signo de Seiya e do próprio Kurumada). Finalmente, o título foi mudado para Saint Seiya porque os defensores de Atena seriam chamados de "santos cavaleiros".[2]
Seiya foi inspirado no personagem Takane Ryuuji, protagonista do mangá Ring ni Kakero, também de autoria de Kurumada.[2]
No Brasil, o lançamento da série em 1994 foi responsável por mudar a maneira que o público assistia animes, desencadeando uma "anime-mania". Em outros países latino-americanos (como por exemplo, no México e na Argentina) o sucesso também foi grande, apesar de a animação japonesa ter sido exibida eventualmente em ambos os países na década anterior, com programas como "Robotech" e "Mazinger Z". Em função do sucesso nos países de língua espanhola, a tradução brasileira do anime foi feita com base na dublagem em espanhol. Tanto o anime quanto o mangá foram lançados na ChinaHong Kong e Taiwan por volta de 1990, dando início à adoração da animação japonesa e do mangá nesses países.
A ideia de utilizar mitologia como pano de fundo serviu de inspiração para outros animes como, por exemplo, Samurai Warriors e Shurato.[3]
Pode afirmar-se que a série deu contribuições especiais no desenvolvimento da cultura japonesa de mangás e animes. É a mais importante e antiga origem para Doujinshi junto com Captain Tsubasa, que acabou crescendo numa subcultura periférica significativa de anime e mangá. Os grupos Doujinshi têm atualmente um grande número de membros no Leste AsiáticoAmérica do Sul e Oeste Europeu.
Mangakas famosos atualmente como o grupo CLAMPKubo Tite, Yun Kouga e Masashi Kishimoto, o criador de Naruto, já declararam terem sido muito influênciados pelas obras de Kurumada.
O mangá original vendeu mais de 25 milhões de cópias no Japão.[4] Em ranking publicado em 2006 pela TV AsahiOs Cavaleiros do Zodíaco está entre os cem melhores animes .

Produção e recepção

Quando Masami Kurumada estava no processo de criação do mangá, o nome do cavaleiro de pégaso seria Rin, e o título "Ginga no Rin" (Rin da Galáxia). Entretanto, depois Kurumada mudou o nome do personagem para Seiya, por julgá-lo mais adequado, isto porque em kanji, Seiya significa "flecha estelar" (uma referência à constelação de sagitário, signo de Seiya e do próprio Kurumada). Finalmente, o título foi mudado para Saint Seiya porque os defensores de Atena seriam chamados de "santos cavaleiros".[2]
Seiya foi inspirado no personagem Takane Ryuuji, protagonista do mangá Ring ni Kakero, também de autoria de Kurumada.[2]
No Brasil, o lançamento da série em 1994 foi responsável por mudar a maneira que o público assistia animes, desencadeando uma "anime-mania". Em outros países latino-americanos (como por exemplo, no México e na Argentina) o sucesso também foi grande, apesar de a animação japonesa ter sido exibida eventualmente em ambos os países na década anterior, com programas como "Robotech" e "Mazinger Z". Em função do sucesso nos países de língua espanhola, a tradução brasileira do anime foi feita com base na dublagem em espanhol. Tanto o anime quanto o mangá foram lançados na ChinaHong Kong e Taiwan por volta de 1990, dando início à adoração da animação japonesa e do mangá nesses países.
A ideia de utilizar mitologia como pano de fundo serviu de inspiração para outros animes como, por exemplo, Samurai Warriors e Shurato.[3]
Pode afirmar-se que a série deu contribuições especiais no desenvolvimento da cultura japonesa de mangás e animes. É a mais importante e antiga origem para Doujinshi junto com Captain Tsubasa, que acabou crescendo numa subcultura periférica significativa de anime e mangá. Os grupos Doujinshi têm atualmente um grande número de membros no Leste AsiáticoAmérica do Sul e Oeste Europeu.
Mangakas famosos atualmente como o grupo CLAMPKubo Tite, Yun Kouga e Masashi Kishimoto, o criador de Naruto, já declararam terem sido muito influênciados pelas obras de Kurumada.
O mangá original vendeu mais de 25 milhões de cópias no Japão.[4] Em ranking publicado em 2006 pela TV AsahiOs Cavaleiros do Zodíacoestá entre os cem melhores animes.[5]
Logotipo da versão Brasileira da série.
Em 1987, a série foi eleita o melhor anime do ano[6] na famosa premiação Anime Grand Prix realizada pelas revistas japonesas Animage eNewtype.[7] No ano seguinte, Saint Seiya foi eleito o segundo melhor anime de 1988, sendo superado pelo filme Tonari no Totoro.[8]
No Canadá e Estados Unidos, a série não fez sucesso em sua primeira exibição. Somente em 2003, com o nome Knights of the Zodiac a série começou a ganhar fãs do continente norte-americano (mais específicamente nos estados de Quebec (Canada) e Wisconsin (EUA)). A empresa responsável pelo licenciamento foi a DIC Entertainment. A série sofreu muitos cortes e enormes alterações na trilha sonora e na história, o que decepcionou muitos fãs. A saída foi lançar DVDs (caixas) na íntegra (sem cortes e alterações). Alguns produtos começaram a ser lançados junto com o mercado japonês com isso é crescente o número de fãs que estão se formando nos EUA e no Canadá.

Produção e recepção

Quando Masami Kurumada estava no processo de criação do mangá, o nome do cavaleiro de pégaso seria Rin, e o título "Ginga no Rin" (Rin da Galáxia). Entretanto, depois Kurumada mudou o nome do personagem para Seiya, por julgá-lo mais adequado, isto porque em kanji, Seiya significa "flecha estelar" (uma referência à constelação de sagitário, signo de Seiya e do próprio Kurumada). Finalmente, o título foi mudado para Saint Seiya porque os defensores de Atena seriam chamados de "santos cavaleiros".[2]
Seiya foi inspirado no personagem Takane Ryuuji, protagonista do mangá Ring ni Kakero, também de autoria de Kurumada.[2]
No Brasil, o lançamento da série em 1994 foi responsável por mudar a maneira que o público assistia animes, desencadeando uma "anime-mania". Em outros países latino-americanos (como por exemplo, no México e na Argentina) o sucesso também foi grande, apesar de a animação japonesa ter sido exibida eventualmente em ambos os países na década anterior, com programas como "Robotech" e "Mazinger Z". Em função do sucesso nos países de língua espanhola, a tradução brasileira do anime foi feita com base na dublagem em espanhol. Tanto o anime quanto o mangá foram lançados na ChinaHong Kong e Taiwan por volta de 1990, dando início à adoração da animação japonesa e do mangá nesses países.
A ideia de utilizar mitologia como pano de fundo serviu de inspiração para outros animes como, por exemplo, Samurai Warriors e Shurato.[3]
Pode afirmar-se que a série deu contribuições especiais no desenvolvimento da cultura japonesa de mangás e animes. É a mais importante e antiga origem para Doujinshi junto com Captain Tsubasa, que acabou crescendo numa subcultura periférica significativa de anime e mangá. Os grupos Doujinshi têm atualmente um grande número de membros no Leste AsiáticoAmérica do Sul e Oeste Europeu.
Mangakas famosos atualmente como o grupo CLAMPKubo Tite, Yun Kouga e Masashi Kishimoto, o criador de Naruto, já declararam terem sido muito influênciados pelas obras de Kurumada.
O mangá original vendeu mais de 25 milhões de cópias no Japão.[4] Em ranking publicado em 2006 pela TV AsahiOs Cavaleiros do Zodíacoestá entre os cem melhores animes.[5]
Logotipo da versão Brasileira da série.
Em 1987, a série foi eleita o melhor anime do ano[6] na famosa premiação Anime Grand Prix realizada pelas revistas japonesas Animage eNewtype.[7] No ano seguinte, Saint Seiya foi eleito o segundo melhor anime de 1988, sendo superado pelo filme Tonari no Totoro.[8]
No Canadá e Estados Unidos, a série não fez sucesso em sua primeira exibição. Somente em 2003, com o nome Knights of the Zodiac a série começou a ganhar fãs do continente norte-americano (mais específicamente nos estados de Quebec (Canada) e Wisconsin (EUA)). A empresa responsável pelo licenciamento foi a DIC Entertainment. A série sofreu muitos cortes e enormes alterações na trilha sonora e na história, o que decepcionou muitos fãs. A saída foi lançar DVDs (caixas) na íntegra (sem cortes e alterações). Alguns produtos começaram a ser lançados junto com o mercado japonês com isso é crescente o número de fãs que estão se formando nos EUA e no Canadá.

Mangá

O mangá original foi criado, escrito e ilustrado por Masami Kurumada na revista Weekly Shōnen Jump entre 1985 e 1990 e dividido em 28 volumes. A série tem três sagas principais: Santuário, Poseidon e Hades. O volume 13 também contem uma história independente chamadaNastassja da Terra do Gelo.
Além dos volumes originais, a série foi reimpressa quatro vezes: em 1995, 2001, 2003 e 2007.

[editar]Outras séries

Durante 2002, um novo mangá chamado Cavaleiros do Zodíaco: Episódio G começou a ser produzido. A história acontece 7 anos antes dos eventos do mangá original e 6 anos após a morte do Cavaleiro de Ouro Aioros de Sagitário, comAioria de Leão como protagonista. Durante a série, os Titãs são trazidos de volta à vida com a missão de recuperar sua terra, e os Cavaleiros de Ouro são enviados para impedi-los e proteger os humanos. Esta nova série de mangá é escrita e desenhada por Megumu Okada, com a autorização de Kurumada. Os capítulos são publicados na Champion RED, com 14 volumes já lançados.
Em 2006, Kurumada deu continuidade à história de Os Cavaleiros do Zodíaco com Saint Seiya: Next Dimension. A história continua com a a Guerra Santa anterior entre as divindades do universo da série. Heróis do presente voltam no tempo para salvar Seiya de Pégaso de sua morte iminente. A obra é publicada na revista Shōnen Champion.
Ainda em 2006, outra série de mangá chamada de Saint Seiya: The Lost Canvas começou a ser publicada, contando uma interpretação alternativa da Guerra Santa que ocorreu no século XVIII, 250 anos antes da série original. A história se desenrola a partir de Tenma, o Cavaleiro de Pégaso, e seu amigo Alone, que viria a se tornar Hades, seu maior inimigo. Assim como Saint Seiya: Next Dimension, é publicada na revista Shōnen Champion, com os traços e história de Shiori Teshirogi e supervisão de Kurumada.
Uma nova série de anime da Toei Animation, com o nome Saint Seiya Ω, começou a ser exibida em 2012. É uma história original, que não segue a continuidade do mangá de Kurumada.

Anime

A adaptação para anime é baseada no mangá de mesmo título e segue o mesmo enredo. Produzido pela Toei Animation, teve sua estreia no Japão no canal TV Asahi em 11 de outubro de 1986 e durou até 1989. Foi dirigido por Kōzō Morishita (episódios 1–73) e Kazuhito Kikuchi (episódios 74–114). Os desenhistas da obra foram Shingo Araki e Michi Himeno, com trilha sonora composta por Seiji Yokoyama. Os escritores responsáveis por adaptar a história de Kurumada foram Takao Koyama e Yoshiyuki Suga. A série tem três sagas: Santuário (episódios 1–73),Asgard, exclusiva do anime (episódios 74–99) e Poseidon (episódios 100–114).
A série foi originalmente exibida em Portugal pela RTP entre 1992 e 1993, na sua versão original japonesa e sem genérico de abertura ou encerramento. A exibição da série acabou por ser prematuramente cancelada, com apenas 36 episódios, por alegadas queixas relacionadas com o seu conteúdo violento da parte dos pais. A SIC iniciou a transmissão de uma versão portuguesa da série em 1999, marcada pelas constantes mudanças de horário, que começou aos domingos pelas 12 horas, passou para terças e quintas às 9 horas e tendo acabado nesses dias às 7:30 da manhã. O canal Animax transmitiu a versão japonesa com legendas.
No Brasil, a série foi exibida originalmente pela extinta Rede Manchete entre 1994 e 1997 e foi reprisada pelo Cartoon Network a partir de 2003 e pela Band na TV aberta desde 2004. Em 2010, a Band exibiu a saga de Hades, até então inédita no país.[9]
Fonte:wikipedia